terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Entrevista com o dermopigmentador Gabriel Ferreira do Kauai Studio

Micropigmentação Capilar


Olá internauta do portal RH Connect. Hoje iremos falar sobre micropigmentação capilar. Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo, cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem com a calvície. Para quem acha que o problema não tem solução, vamos falar sobre a técnica que tem conquistado cada vez mais adeptos. Para falar sobre o assunto estou aqui no Estúdio Kauai com Gabriel Ferreira, profissional responsável pelo procedimento.
Bem-vindo Gabriel, tudo bom? O que é a técnica de pigmentação capilar?
A técnica de micropigmentação capilar é a representação artística de um fio de cabelo. A gente vai conseguir isso através da introdução de pigmentos no couro cabeludo. O resultado é a impressão de uma cabeça raspada no caso de uma calvície mais severa, ou a impressão de um maior volume capilar, quando a pessoa ainda possui um certo volume de cabelo, mas apresenta falhas que podem ser corrigidas com a micropigmentação.
É um procedimento definitivo, como uma tatuagem?
Não é definitivo, mas o tempo de durabilidade é bem extenso. A gente estima que dure de um a quatro anos, porém isso vai depender muito do organismo da pessoa que está fazendo. Às vezes ela pode ter uma predisposição a ter uma renovação celular maior e mais rápido. Mas em geral demora de um a quatro anos dependendo do organismo e dos cuidados que a pessoa tem.
Quais são os maiores casos em que esse procedimento é indicado? Existe alguma contraindicação ou casos em que a pessoa não deva fazer?
Os casos mais indicados são os de calvície, os de doenças do couro cabeludo ou doenças no organismo que causam queda de cabelo, como a alopécia universal, onde a pessoa perde todos os pelos. É indicado também nos casos de queimadura em que a pessoa perdeu cabelo no couro cabeludo.
As únicas restrições que existem são para pessoas que apresentam problema com cicatrização, pessoas por exemplo com diabetes ou hemofilia, então, este processo não é recomendado. Fora isso, o procedimento é bem realizado, sem problemas.
E qual o resultado esperado para este procedimento?
Na parte física, a impressão de ter mais cabelo. Na psicológica observamos a volta da autoestima da pessoa. Ela fica mais confiante, com mais vontade de enfrentar a vida. Recebemos aqui no estúdio muitas pessoas deprimidas, que tendem a se fechar no mundo delas por se sentirem diferentes. Com a micropigmentação, elas têm a volta dessa autoestima, não se sentem mais diferentes e ganham mais coragem para enfrentar o dia a dia.
Quantas sessões geralmente são necessárias para cobrir?
A gente divide em duas sessões. Na primeira já fazemos a cobertura completa do couro cabeludo.  A segunda sessão seria mais para fazermos um retoque e arremate. Na primeira, preparamos o couro cabeludo para que ele arremate o pigmento, e com isso, conseguirmos um resultado melhor e mais natural na segunda sessão.
E quanto tempo tem cada sessão?
De duas a três horas. Isso vai depender da extensão da calvície da pessoa.
Existem recomendações e cuidados específicos depois deste procedimento?
O único cuidado que a gente pede é quanto à exposição solar. Usar protetor solar e boné, que são cuidados que a pessoa tem que ter sempre, mesmo que não faça a pigmentação. Se a exposição ao sol for mais que dez minutos por dia é importante usar o protetor ou bloqueador solar. Eles devem ser usados todos os dias. 
No pós-procedimento é importante fazer uma certa restrição alimentar, não se pode comer carne de porco ou alimentos que podem causar alergias. Mas a restrição é só após quinze dias, no máximo, depois leva-se uma vida normal.
As pessoas costumam reclamar muito da dor?
Alguns clientes reclamam, mas se for colocar em uma média, de cada 10 clientes, apenas um reclama da dor.
O público é maior masculino? Mulheres também fazem o procedimento?
Sim, bastante. A cada cinco clientes, duas são mulheres.
As mulheres hoje usam muitos produtos no cabelo, tinta, mega hair, produtos ou técnicas que puxam o cabelo. Além disso, a maioria delas tem problema com estresse, menopausa, fatores que acentuam a queda. Então usamos a micropigmentação para dar maior impressão de volume. A procura feminina tem aumentado bastante.
E qualquer que seja a cor do cabelo ou da pelo é possível variar o pigmento?
Sim. A gente sempre dá preferência a usar pigmentos mais escuros, por exemplo, uma mulher que seja loira, pedimos para usar uma tinta um pouco mais escura para dar uma cobertura melhor. Mas qualquer tipo de cor de cabelo a gente consegue simular sim.
Muito obrigada, Gabriel, pela participação.
Obrigada, Natália.
Aqui falou foi Natália Figueiredo para o portal RH Connect.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Micropigmentação Capilar no Kauai Studio

A micropigmentação é realizada com a implantação de pigmentos específicos na camada epidérmica da pele utilizando as técnicas da tatuagem médica, criada na Europa, que chegou ao Brasil em 2012.
Segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo, 42 milhões de homens – ou mais da metade da população masculina brasileira – são calvos, com idade média de 18 a 30 anos. Este problema também afeta algumas mulheres. Estudos feitos pelo Hospital dos Servidores do Estado revelam que cerca de 30% das mulheres com 50 anos possuem sinais de calvície. Porém, com elas o processo é diferente, pois não chegam a perder todo o cabelo, o que acontece é um afinamento progressivo dos fios, geralmente a partir dos 30 anos.

A técnica de micropigmentação apresenta algo inovador, pois no processo o profissional trabalha a representação artística dos folículos capilares. O procedimento é dividido em duas sessões de até quatro horas e o período de cicatrização total é de 30 dias. Não é preciso fazer nenhum tipo de acompanhamento ou restrição mais séria, como licença médica ou resguardo após o procedimento, porém, é aconselhável uma manutenção anual. Dependendo dos cuidados que o cliente tiver, o procedimento pode durar até quatro anos, sem a necessidade de retoques. “O uso do protetor solar é essencial para que o pigmento fique com uma coloração uniforme”, explica André Borghese Carbone, do Kauai Studio.

Esta técnica é recomendada para homens e mulheres com sinais de calvície, que podem ter como causa, fatores genéticos, ou outros, como o estresse. Há também a possibilidade de estar associada a enfermidades de natureza imunológica. Diabéticos, hemofílicos e alérgicos a certos tipos de substâncias devem consultar um médico antes do procedimento.

Mais informações sobre o procedimento : www.kauaistudio.com.br ou Tel. 11 3739-1342